18 de março de 2009

Estudo mostra que os supermercadistas valorizam tudo o que uma embalagem possa gerar de economia e de receita para seu negócio

RESISTÊNCIA, QUALIDADE E DESIGN
De acordo com a Abre, embalagens inadequadas e pouco resistentes geram prejuízos anuais equivalentes a 3% do faturamento de todo varejo no Brasil. Os casos mais graves são as verduras, legumes e frutas, em que a perda chega a 20% entre a lavoura e o ponto-de-venda, devido à existência de acondicionamento ou embalagens adequadas. Buscar materiais mais resistentes, investir no Design e criar soluções que facilitem a distribuição no varejo são atitudes que podem onerar as indústrias. Para Fabio Mestriner, mesmo nos casos em que uma embalagem aumenta o custo final do produto, o retorno pode ser recompensador. “Numa certa empresa, as despesas subiram 7%, mas as vendas do produto saltaram 30%, diz.
O DESIGN também é citado com destaque pelos supermercados. Nesse ponto, o varejo busca produtos com boa apresentação visual, formatos chamativos e informações técnicas e de manuseio claras e suficientes. “O consumidor enxerga o produto e a embalagem como uma coisa só, e os varejistas sabem disso. Para os clientes, uma embalagem ruim significa um produto de baixa qualidade”, diz Fabio Mestriner. Para o varejista, isso significa grandes riscos de ver amercadoria encalhar nas gôndolas e o faturamento cair.O peso da embalagem é ainda maior, segundo Fabio Mestriner, quando se consideram dois outros fatores. O primeiro é que 90% dos produtos expostos em um supermercado não contam com apoio nenhum de divulgação ou marketing. Por isso, o visual na prateleira é a única arma com que a indústria e o varejista podem contar para se comunicar com o cliente e convencê-lo a comprar. O outro é que 85% das compras, no varejo brasileiro, são por impulso, e a decisão ocorre dentro da própria loja.


Fonte: www.designforum.com.br

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