31 de março de 2009

Linha Clubes do Coração Nestlé

A Nestlé preparou uma surpresa para aqueles que são loucos por chocolate e por futebol! O lançamento da Linha de Clubes do Coração, com o Ovo "Torce por Você". O ovo de chocolate ao leite e 180g, vem com brindes bem interessantes, um boneco Toy Art e uma cartela de adesivos do seu time preferido.
Mas infelizmente não tem de todos os times, ao menos no site da Nestlé mostra apenas alguns.

http://www.nestle.com.br/

30 de março de 2009

Brasil é o segundo país que mais lança embalagens inovadoras

Segundo dados da ESPM - Escola Superior de Propaganda e Marketing, o Brasil é o segundo país que mais lança novas embalagens no mercado por ano. Do 6º lugar, em 2008, quando lançou mais de 20 mil embalagens inovadoras, o país passou para a 2ª colocação em 2009. A liderança continua sendo dos Estados Unidos. Esse panorama foi apresentado durante o Seminário Inovação no Agronegócio, realizado nos dias 18 a 20 de março em Brasília pelo Sebrae - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas.Apesar de a inovação estar presente, em sua maioria, nas grandes empresas, Fábio Mestriner, professor e coordenador do Núcleo de Estudos da Embalagemda ESPM, afirma que ela “está totalmente ao alcance das micro e pequenas empresas. Mas primeiramente a empresa precisa enxergar os benefícios da inovação para seu negócio e estar decidida a inovar”. Desde 2004, existe um convênio entre o Sebrae e a Associação Brasileira de Embalagem, com a finalidade de levar projetos de embalagem às micro e pequenas, que precisam arcar com apenas 30% do projeto. Para quem quer inovar, importante tem em mente que a inovação não é criada, precisa ser encontrada. Para isso é preciso ter objetivo e foco, e proporcionar com a mudança algum benefício ao consumidor. “Precisamos criar algo novo na categoria, não no universo”, afirma Mestriner.

Fonte:
http://revistagloborural.globo.com/GloboRural/0,6993,EEC1697939-1931,00.html

25 de março de 2009

De olho nos pequenos consumidores

A Unilever coloca no mercado a partir de hoje a versão kids de seus sucos à base de soja Ades. O investimento da empresa foi de R$ 25 milhões. Num primeiro momento, a nova formulação do suco – batizada de Ades Nutrikids - traz embalagens mais coloridas de um litro, assim como as já comercializadas. Em breve, a empresa venderá uma versão de 200 ml para a lancheira da garotada. Os sucos serão oferecidos nos sabores uva, laranja, chocolate e morango.

Segundo o departamento de marketing da Unilever, as embalagens de até 250 ml representam 14% do mercado de sucos. Já entre as bebidas de leites saborizados, as caixinhas de até 250 ml são maioria, com participação de 83% do mercado. Daniela Cachich, gerente de marca Ades, da Unilever, adiantou que esse é o maior investimento da Unilever neste ano em um único produto. O Ades é a principal marca da multinacional na área de alimentos e bebidas.

Novas embalagens Xalingo Brinquedos

Tradicional expositora da ABRIN, a Xalingo Brinquedos de Santa Cruz do Sul/RS promete grandes novidades para este ano em seu stand. Serão muitos lançamentos em diversos segmentos de brinquedo; todos com embalagens produzidas pela Comtato Comunicação www.agenciacomtato.com.br

ABRIN
Maior evento do setor, reúne os mais expressivos fabricantes nacionais de brinquedos, puericultura e afins. Promovida pela ABRINQ – Associação Brasileira de Brinquedos e FRANCAL FEIRAS, a ABRIN acontece no primeiro semestre e promove o lançamento de novos produtos que vão aquecer as vendas do segmento durante o ano todo.

ONDE E QUANDO?
ABRIN13 - 16 Abril de 200913 a 15 de Abril: 13h às 21h16 de Abril: 10h às 18h Expo Center NorteRua José Bernardo Pinto, 333Vila Guilherme - São Paulo - SP - Brasil

www.abrin.com.br/2009

23 de março de 2009

Guaraná Jesus de "cara nova"

Esta bebida que é fabricada e vendida exclusivamente no Maranhão, agora faz parte da linha de produtos da Coca-Cola.
Guaraná Jesus ganhou nova embalagem e o público pode participar na escolha através de votação no site ww.escolhasualata.com.br , criado especialmente para a Campanha. O público tinha 03 opções de escolha, e a eleita foi esta a segunda opção (a lata do meio).
O Guaraná Jesus foi criado acidentalmente em 1920. Seu objetivo era produzir uma espécie de magnésia fluída, um remédio que estava na moda, mas o negócio não deu certo e ele resolveu fazer uma bebida para os netos, a partir de 17 ingredientes básicos, entre eles ervas e produtos que descobria em suas viagens pela Amazônia. O gostinho de canela adocicada e a cor diferente agradaram a molecada de toda a vizinhança e, com o tempo, Jesus (o guaraná) foi caindo no gosto popular."O pessoal do Maranhão é louco por Jesus. Não é exagero dizer que aqui quando se fala em Jesus se pensa primeiro no guaraná do que no Cristo", afirma o publicitário Fábio Gomes, de 45 anos, autor do novo design do rótulo, da primeira campanha publicitária do produto e neto do criador do Jesus, o farmacêutico Jesus Norberto Gomes.
Conheça a história completa através do link:
http://segredodedavi.blogspot.com/2008/11/guaran-jesus.html


20 de março de 2009

Embalagem divulga campanha ambiental

O WWF – World Wildlife Fund (Fundo Mundial para a Natureza) lançou uma campanha mundial contra o aquecimento global. Batizada de Earth Hour (no Brasil, Hora do Planeta), a campanha incentiva as pessoas a deixar as luzes de casa apagadas por uma hora no sábado, dia 28 de março – das 20h30 às 21h30. Na Suécia, a campanha ganhou o apoio do fabricante de laticínios Arla. A empresa acondicionou seu tradicional leite desnatado, que normalmente é vendido em embalagens brancas, em uma caixinha da Tetra Pak preta. A embalagem tem um texto explicativo da campanha e faz alusão às luzes.
Veja o vídeo da Campanha:

19 de março de 2009

Kor One - Design para estimular a reutilização

A Kor One é uma garrafa de água diferente das outras. Foi projetada para ser reutilizável e portátil, e para isso deveria ter um design que as pessoas se identificassem e queiram guardar a garrafa para encher depois com água da torneira.
De acordo com o Pacific Institute a quantidade de petróleo para produzir, transportar e distribuir uma única garrafa de água equivale a 25% da mesma garrafa produzida. Ou seja, estamos consumindo petróleo.
A tampa foi projetada para ser aberta com uma mão só e dentro dela tem uma área para ser colocada a Kor Stone. Um peça que pode ser adquirida no site e é colecionável, com frases otimista para tornar o consumo de água uma experiência agradável.
O projeto foi desenvolvido pela consultoria de design americana RKS com material da Eastman - Tritan ( Além de possuir ótimas qualidades ópticas e alta resistência não possui Bisphenol-A uma toxina extremamente perigosa presente no policarbonato e no PVC). Este tipo de embalagem vai de contra mão à maioria que pensa apenas no aumento do consumo, aqui a Kor One vê a valorização da sua marca como um negócio melhor do que apenas o aumento no número de vendas.

História da Embalagem e Design de Embalagem

O design de embalagens, é uma vertente do design de produto e do design gráfico. No maioria das vezes o designer de produto é reponsável pela forma da própria embalagem, considerando problemas de ergonomia e estética tri-dimensional. Enquanto o designer gráfico trata do rótulo da embalagem, onde o produto é apresentado graficamente.
A embalagem comercial não é apenas um meio de armazenamento e transporte de um produto, mas é um objeto que possibilita aos consumidores uma relação afetiva individual com o produto.
A embalagem é a identidade da empresa a qual ela representa e em muitos casos é o único meio de comunicação do produto. O bom design de embalagem pode garantir uma boa comunicação com o consumidor, informando sobre o produto e expondo seu caráter. De acordo com a pesquisa setorial ABRE/FGV, para muitos consumidores a embalagem é o objeto que identifica simbolicamente o produto. Uma pesquisa do Comitê de Estudos Estratégicos da ABRE mostrou que o consumidor não dissocia a embalagem do seu conteúdo, considerando os dois como constituintes de uma mesma entidade indivisível. Sendo assim a embalagem é ao mesmo tempo expressão e atributo do conteúdo. Exemplos disto são o frasco de perfume, o extintor de incêndio, a caixa de lenços de papel, a caixa de fósforos, dentre outros, como a garrafa da
Coca-Cola e o frasco do perfume Chanel nº 5, que têm suas formas patenteadas.

História
As primeiras embalagens surgiram há mais de 10.000 anos, quando nas civilizações já existia a necessidade de transportar, acondicionar e armazenar alimentos.

Embalagem no Brasil
Com a abertura do mercado nacional para os produtos importados, feita pelo Governo Collor, percebeu-se que o desenho das embalagens de outros países eram mais atrativas e, por conseqüência, vendiam mais. Atualmente, dos cerca de 10 mil produtos expostos nas prateleiras dos supermercados brasileiros, estima-se que apenas 5% possuam propaganda massiva na mídia. Desta forma o design de embalagem passa a ser um "vendedor silencioso".
Percebeu-se a importância no mercado nacional do emprego do design de embalagem não só no ponto-de-venda, mas toda uma preocupação desde a criação ou lançamento de um novo produto, por mais simples que este seja. Ao projetar produtos, deve-se levar em consideração: funcionalidade, facilidade de manuseio, reaproveitamento de materiais de acordo com sua toxicidade, escassez, renovabilidade e reciclabilidade. Hoje, no Brasil, existem empresas especializadas só em embalagens. Empresas brasileiras ganham e promovem prêmios internamente e no exterior para promover a produção de embalagens. O que demostra o grande valor agregado ao produto.

Considerações na criação das embalagens
O cuidado com este trabalho significa que o design de embalagem envolve estudos representando além de estética e função, fatores sociais, culturais, de fabricação, de custos e de seleção de materiais que vão determinar mensagens qualitativas e quantitativas.
Uma embalagem não pode ser apenas bonita, ela deve cumprir padrões de higiene, formatos, praticidade e segurança. O design de embalagem agrega valor, adequando de forma eficiente às necessidades e expectativas do consumidor e define seu posicionamento correto no mercado. É também, diferencial competitivo, pois através da inovação e da diferenciação o design pode criar uma personalidade capaz de conquistar a fidelidade do consumidor.
Ao se desenvolver uma embalagem, deve-se definir os elementos do projeto técnico: Matérias-primas, processos produtivos, economias na fabricação, transporte etc.) associado à qualidade do produto. No rótulo se aborda os problemas do
design de informação e publicidade.

No design de embalagens, o designer deve ter em conta algumas questões:
De que tipo de embalagem se trata? - É uma embalagem para líquidos?
Para proteger objetos frágeis? - Qual o peso e o tamanho dos objectos que vai conter?
São pesos uniformes? - Como vai ser transportada?
Terá de ser atraente? - Em que material irá ser feita?(cartão/plástico/madeira/vidro...)
Qual a fábrica a contratar? - Daqui a quanto tempo deverá estar pronta?
Qual o orçamento disponível? - Pra onde irá esta embalagem após seu descarte? Qual seu ciclo de vida?



Fonte: Wikipedia

Proposta prevê tamanho mínimo de letra para embalagens de alimento


Tramita na Câmara o Projeto de Lei 4289/08, do deputado Dr. Talmir (PV-SP), que disciplina a forma de apresentação de informações em rótulos de produtos alimentícios. Segundo a proposta, as informações deverão ser escritas em fonte do modelo "arial", no tamanho mínimo 16. Já os dizeres referentes a eventuais riscos que o produto possa causar à saúde deverão ser destacados em negrito. O projeto não estabelece os tipos de embalagem que deverão seguir essas regras.A proposta altera o Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90), que já assegura a apresentação de informações sobre produtos ou serviços "corretas, claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa".Dr. Talmir argumenta, no entanto, que essa regra deve ser reforçada, pois fabricantes ignoram a lei. "É comum que os produtos alimentícios tragam em suas embalagens os dizeres em tamanho muito pequeno e de difícil visualização pelo consumidor", afirma.TramitaçãoO projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Defesa do Consumidor; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).
Fonte: Diógenis Santos

A força da Turma da Mônica

A força da Turma da Mônica junto a milhares de pessoas e consumidores é inquestionável. A Turma é um dos maiores destaques em todo o universo de entretenimento no Brasil. Hoje, ela se faz presente em revistas em quadrinhos, tiras de jornais, livros, vídeos, brinquedos, filmes, materiais escolares, TV, internet, teatro, shows e em 2.800 produtos licenciados por 100 empresas dos mais diversos segmentos. Numerosos projetos especiais de educação e treinamento do governo usam os personagens e as histórias do Mauricio. As crianças adoram "conviver" com os personagens da Turma da Mônica na TV, revistinhas, gibizinhos, livros, filmes teatro, objetos, produtos de consumo.
A Agência Comtato Comunicação já atua há oito anos no segmento de embalagens e tem como principal cliente uma das maiores fabricantes de brinquedos do Brasil, a Xalingo. Acesse o site e confira algumas embalagens onde a simpática Turma da Mônica e outros personagens preferidos pelas crianças aparecem estampando as caixas de jogos e brinquedos. www.agenciacomtato.com.br/embalagem

As embalagens são um grande diferencial competitivo

As grandes empresas podem usar a embalagem na comunicação e na mídia para apoiar seus produtos na competição de mercado. Um novo veículo de comunicação. Surgida para atender suas funções básicas de conter, proteger e transportar os produtos, a embalagem foi ganhando novas funções com os avanços tecnológicos e o progresso da sociedade pós-industrial, e com a substituição dos vendedores dos antigos armazéns quando estes foram substituídos pelos supermercados e pelo sistema de auto-serviço. Incorporou funções de marketing quando se descobriu que apenas 10% dos produtos tem apoio de propaganda ou promoção, e nos últimos anos começou a incorporar também as funções de mídia quando se percebeu que muitos produtos alcançam tiragens de milhões de unidades/mês e poderiam portanto, conduzir mensagens que atingiriam milhões de pessoas. Quando se pensa na mídia do futuro temos que olhar não apenas para os veículos, as novas tecnologias, a convergência digital e outros aspectos similares, mas principalmente para o consumidor do futuro. Questões como o que ele estará fazendo com seu tempo? Quais as mudanças no seu modo de vida podem ser vislumbradas? E assim por diante. Mudanças importantes não acontecem de uma hora para outra, seus sinais podem ser percebidos e as tendências detectadas com antecedência.Não importa o quanto a sociedade evolua e se transforme nas próximas décadas, as pessoas continuarão a consumir os produtos e as embalagens serão os meios em que eles chegarão até elas. Junto com o produto. As embalagens transportam mensagens que podem ser equacionadas para funcionar como uma mídia eficiente, pois podemos dizer com 100% de certeza que o consumidor do Toddy é um consumidor de “achocolatado desta marca” com tudo o que isso significa.A Coca-Cola da Inglaterra criou uma promoção usando a embalagem como suporte que ilustra bem este conceito. Na face interior do rótulo da garrafa estava impressa uma senha a ser utilizada no site www.mycokemusic.com, que dava direito a baixar músicas em MP3, escolhidas entre 250 mil tracks de mais de 8500 artistas. A utilização da embalagem como suporte para ações promocionais já é bastante conhecida e utilizada mas sua função como veículo de comunicação e indutor de interatividade está apenas começando.O certo é que a embalagem terá um papel de destaque na mídia do futuro, pois constitui uma ligação direta com o consumidor adentrando os recantos mais íntimos de sua vida e estando presente em vários momentos de consumo ao longo do dia. Os profissionais de marketing e comunicação precisam estar atentos a esta nova ferramenta e se prepararem para melhor utilizá-la.
Fonte: Artigo de Fábio Mestriner é ex-presidente da ABRE – Associação Brasileira de Embalagens.Preside também o escritório Packing Design, é professor da ESPM e da Escola de Engenharia Mauá.

18 de março de 2009

Estudo mostra que os supermercadistas valorizam tudo o que uma embalagem possa gerar de economia e de receita para seu negócio

RESISTÊNCIA, QUALIDADE E DESIGN
De acordo com a Abre, embalagens inadequadas e pouco resistentes geram prejuízos anuais equivalentes a 3% do faturamento de todo varejo no Brasil. Os casos mais graves são as verduras, legumes e frutas, em que a perda chega a 20% entre a lavoura e o ponto-de-venda, devido à existência de acondicionamento ou embalagens adequadas. Buscar materiais mais resistentes, investir no Design e criar soluções que facilitem a distribuição no varejo são atitudes que podem onerar as indústrias. Para Fabio Mestriner, mesmo nos casos em que uma embalagem aumenta o custo final do produto, o retorno pode ser recompensador. “Numa certa empresa, as despesas subiram 7%, mas as vendas do produto saltaram 30%, diz.
O DESIGN também é citado com destaque pelos supermercados. Nesse ponto, o varejo busca produtos com boa apresentação visual, formatos chamativos e informações técnicas e de manuseio claras e suficientes. “O consumidor enxerga o produto e a embalagem como uma coisa só, e os varejistas sabem disso. Para os clientes, uma embalagem ruim significa um produto de baixa qualidade”, diz Fabio Mestriner. Para o varejista, isso significa grandes riscos de ver amercadoria encalhar nas gôndolas e o faturamento cair.O peso da embalagem é ainda maior, segundo Fabio Mestriner, quando se consideram dois outros fatores. O primeiro é que 90% dos produtos expostos em um supermercado não contam com apoio nenhum de divulgação ou marketing. Por isso, o visual na prateleira é a única arma com que a indústria e o varejista podem contar para se comunicar com o cliente e convencê-lo a comprar. O outro é que 85% das compras, no varejo brasileiro, são por impulso, e a decisão ocorre dentro da própria loja.


Fonte: www.designforum.com.br

O Poder da embalagem como ferramenta de marketing

Conhecimento das reais necessidades do consumidor e uso da embalagem como ferramenta de marketing são os dois principais assuntos discutidos no evento de relacionamento da Avery Dennison
São Paulo – Com a presença de mais de 100 profissionais dos setores de alimentos, limpeza doméstica, higiene pessoal, farmacêutico, etc, a Avery Dennison, líder global em materiais autoadesivos sob a marca Fasson, realizou no dia 05 de março, no Espaço Vila Noah, em São Paulo, o primeiro evento de relacionamento “Inovação & Parceria” que também celebrou os 40 anos da multinacional no Brasil.
O evento também objetivou promover a aproximação da Avery Dennison com os usuários finais de rótulos autoadesivos e apresentar-lhes as várias possibilidades de inovação a partir desse material. Como salientou Adriano de Campos Abreu, Gerente de Marketing Brasil na abertura do evento, “além de oferecer um amplo portifólio de produtos, disponibilizamos uma equipe técnica local para consultoria em novos produtos e processos e desenvolvimento de novas embalagens.”
A empresa dispõe ainda de um laboratório para testes e desenvolvimento e todo o suporte internacional das 300 unidades industriais espalhadas em todo o mundo. “Com este evento formalizamos que as portas da Avery estão abertas para os usuários finais de nossos produtos e reiteramos o compromisso de, juntos, encontrarmos soluções que conciliem as expectativas de custo, produtividade e atratividade de suas empresas em relação aos rótulos autoadesivos”, finalizou.
A essência do consumidor está na natureza - Para a palestrante internacional, Christina Carvalho Pinto, Presidente do Grupo Full Jazz de Comunicação, que falou sobre “Meio ambiente, Embalagem e Comunicação: Conflitos e Desafios”, um dos principais desafios empresarias da atualidade é descobrir quais as verdadeiras demandas do consumidor. Segundo ela, “a empresa que responder a esta pergunta terá sucesso, visto que hoje a maioria delas trabalha para atender a demandas antigas”.
Outro ponto levantado por Christina é a necessidade de se entender o processo do biomimetismo, ou seja, como decodificar a linguagem da mãe Terra. Neste sentido, ela propõe um retorno às coisas da Natureza como uma forma de superar a era atual, marcada pelos grandes limites.
A palestrante também expôs o conceito de “ontem consumidor, hoje cidadão” que leva a um novo mecanismo de relacionamento pautado por: · entender a diferença entre sedução e fidelização · ajudar o consumidor a entrar em contato com ele mesmo · respeitar sua rede cultural e seus valores ·ir além da experimentação do produto · trocar estereótipos por arquétipos · contribuir para o resgate da autoestima das pessoas ·ser fonte contínua de inspiração.
Quando embalagem é marketing – Este foi o tema central da palestra de Fabio Mestriner, Coordenador do Núcleo de Estudos da Embalagem da ESPM, no evento da Avery Dennison. Segundo ele, especialmente em um cenário como o atual, a embalagem deve ser usada como ferramenta de marketing e de comunicação com o consumidor. “Diferentemente de outras ações de comunicação, a embalagem já está paga e o seu custo embutido no preço do produto, o que faz dela um instrumento extremamente eficiente e barato.”
Para Fabio, os rótulos são o principal veículo desta comunicação e podem ajudar em promoções e em ações de integração com a web; integrar-se com a propaganda; comunicar lançamentos e reproduzir anúncios veiculados em outras mídias. “E o Brasil está muito bem posicionado neste área. Somos o 4° colocado no ranking mundial em lançamentos de rótulos e produtos, sendo que as categorias com mais lançamentos são produtos para o corpo, maquiagem para os lábios, produtos para banho, xampus, produtos para cuidado facial/pescoço e maquiagem para olho.”
Avery Dennison - Fundada em 1935 nos Estados Unidos, a Avery Dennison é líder global no desenvolvimento de soluções inovadoras para identificação e decoração de produtos e embalagens. A empresa, sediada em Pasadena, Califórnia, emprega 36 mil colaboradores em 60 países e registrou vendas de US$ 6,7 bilhões em 2008.
A Avery Dennison desenvolve, produz e comercializa uma grande gama de produtos para os mercados de consumo e industrial, que inclui materiais sensíveis à pressão para rótulos; mídia para imagens gráficas; sistemas de etiquetagem e rotulagem para o varejo; etiquetas RFID (rádio freqüência); produtos para escritório; fitas especiais; e uma variedade de rótulos específicos para os setores automotivo, industrial e aplicações em bens duráveis.
A empresa está no Brasil há 40 anos e é reconhecida pela marca Fasson de materiais autoadesivos. A
Avery Dennison mantem uma planta e um centro de distribuição em Vinhedo, interior de São Paulo, e outro centro de distribuição em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

Fonte:
http://www.revistafator.com.br/

Embalagens não escapam das mudanças exigidas pela reforma ortográfica, em pré-estréia no Brasil. Protelá-las parece ser a tônica entre as indústrias

Acordo? Talvez amanhã...
Embalagens não escapam das mudanças exigidas pela reforma ortográfica, em pré-estréia no Brasil. Protelá-las parece ser a tônica entre as indústrias
No dia 1º de janeiro último começou a vigorar no Brasil o período de adaptação ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. Incubada nos últimos dezoito anos, a reforma busca uniformizar os padrões de escrita em oito países lusófonos (Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste), facilitando intercâmbios de informações e de produtos. Entre outras implicações, as novas regras eliminam o uso de acentos em certas palavras, aposentam o trema e alteram determinadas hifenizações.
O prazo para adequação às novas regras é o dia 31 de dezembro de 2012. Inúmeros jornais, revistas, emissoras de TV e sites aderiram à reforma desde o primeiro dia, ou pelo menos já divulgaram o que pretendem fazer a respeito. Mas num outro campo afetado pelas alterações, o da rotulagem de produtos, predomina a indefinição.
EmbalagemMarca consultou dezoito empresas de grande porte, entre fabricantes de alimentos, de bebidas, de medicamentos e de cosméticos, perguntando-lhes sobre planos para adoção dos novos padrões em suas embalagens. A maioria mostrou-se reticente e pouco disposta a falar sobre o assunto. Apenas quatro procuradas revelaram ter projetos formatados e já em andamento.
O fato é que a fase transitória de quatro anos desestimula a preocupação imediata com a questão. Empresas como Avon, Natura, Unilever, Nestlé e Yoki informaram, por meio de suas assessorias de comunicação, que estão estudando as novas regras para futuramente, sem prazos definidos, colocar suas embalagens em conformidade com a reforma.
Uma resposta corriqueira foi a de que a adaptação de rótulos e bulas deverá ocorrer de forma gradual, à medida que novos produtos forem registrados e que os estoques sejam repostos. É compreensível. Algumas empresas possuem “despensas” com embalagens para meses, o que tem colaborado para protelar a elaboração de cronogramas de mudanças no mínimo para o segundo semestre.

Não é simplesmente mudar
Não dá para deixar de lembrar que, para os fabricantes de bens de consumo, a conformação à reforma ortográfica implica num aspecto desagradável: custos. Além da eventual contratação de profissionais capacitados para fazer as revisões ortográficas, as empresas inevitavelmente precisarão investir em novas (e, por vezes, caras) matrizes para a produção de rótulos e embalagens – chapas e cilindros, por exemplo. Isso em meio a um cenário econômico que recomenda prudência com os gastos.
“Teremos que gastar cerca de 150 mil reais em artes”, detalha Caio Cortelazzo, gerente de novos negócios do Nycomed – único laboratório entre os cinco consultados para esta reportagem a afirmar que tem um projeto de adoção das novas regras. “Considerando alterações conjuntas com outras necessidades técnicas ou regulatórias, o prazo final estimado para os ajustes é de um ano a um ano e meio”, comenta o profissional.
Quem também adentrou o ano de 2009 com uma agenda consolidada em torno da questão é a J. Macêdo, fabricante de alimentos com as marcas Petybon, Dona Benta e Sol. Embora não revele valores de investimentos, a empresa comunica que levará cerca de dezoito meses para a total adequação das embalagens de seus produtos. Os processos de revisão ortográfica e de layout das embalagens, comandados por agências de design e por um departamento interno de artes, já iniciaram. Novos produtos contemplarão os novos padrões.
Para outras empresas é complicado negligenciar a reforma. Como produz itens diretamente ligados à área de educação, a Faber-Castell contratou um especialista e já iniciou a revisão de todo o material impresso que acompanha seus lápis, canetas e suprimentos de informática, bem como o conteúdo de seu site. Resultados poderão ser vistos ainda neste semestre. “No segmento em que atuamos não é possível deixar de fazer as alterações em curto prazo, pois isso criaria confusão entre os estudantes”, afirma Elaine Machado, gerente de serviços e marketing da Faber-Castell.
O certo é que, afora todas as decisões e indecisões que vem causando, a reforma ortográfica representa uma oportunidade para resolver desencontros da língua portuguesa presente nas embalagens – que, diga-se, nunca foram poucos. Curiosamente, a reforma provoca situações inusitadas com algumas dessas impropriedades.
Veja-se o caso do vocábulo “lingüiça”, empregado em milhões de embalagens vendidas mensalmente no Brasil. Ao abolir o uso do trema, a reforma “anistia” muitas embalagens que nunca utilizaram o sinal – ou seja, que continham um erro de grafia pelo padrão a ser aposentado em breve. Quem grafava a palavra corretamente, antes da reforma, deve agora mudá-la. Sadia e Perdigão, por exemplo, estão nesse time, e informaram que o farão. Mas sem data definida.

Os impactos da reforma nas embalagens
Segundo lingüistas, o Acordo da Língua Portuguesa afeta somente algo em torno de 0,45% dos vocábulos utilizados no Brasil. No entanto, as mudanças podem causar estranheza até nos mais preparados. Veja, abaixo, alguns exemplos de como os rótulos de produtos serão afetados pelos novos padrões
O alfabeto da língua portuguesa passa a ter 26 letras, incorporando oficialmente k, w e y – que já eram largamante utilizadas à revelia da regra antiga em marcas e nomes de produtos, como ketchup.
Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (aquelas que têm acento tônico na penúltima sílaba). Exemplo: geleia passa a ser a grafia correta para o que até então era grafado como geléia.
Exceto em nomes próprios e seus derivados, o trema, tradicionalmente utilizado nos casos em que o “u” é átono e pronunciado (que, qui, gue, gui), deixa de existir na língua portuguesa. Se no padrão anterior o correto era grafar lingüiça, com a reforma passou a ser linguiça.
Outra mudança de emprego do hífen: quando o prefixo terminar em vogal, mas a palavra seguinte começar pelas letras r ou s, não se usa mais o hífen, duplicando-se tais letras (anti-séptico, por exemplo, passa a ser antisséptico).
A hifenização é agora exigida quando o prefixo terminar com vogal ou consoante igual à que começa o segundo elemento (micro-ondas, anti-inflamatório, anti-idade).
A reforma aposenta o uso do acento circunflexo em palavras com vogais dobradas, como vôo (voo) e enjôo (agora, enjoo).
PARA SABER MAIS: Diversos portais da Internet prepararam páginas especiais sobre a reforma ortográfica, algumas com guias sobre as mudanças. Uma delas é a da Folha Online: www.folha.uol.com.br/folha/especial/2008/reformaortografica. Por telefone, uma opção para tirar dúvidas é o Telegramática, organizado pela prefeitura de Curitiba e executado por professores da rede municipal de ensino. O número é (41) 3218-2425.

Fonte: http://www.embalagemmarca.com.br/